quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TFG, O QUE FAZER?


Último ano de faculdade... hora de desenvolver o trabalho final, o famoso TFG. Depois de diversas teorias e ideias... resolvi fazer um projeto para minha cidade natal: Patos de Minas-MG. Uma maneira de apresentar meu olhar sobre a cidade.

Catedral de Santo Antônio.
Uma das belezas arquitetônicas da cidade

Depois de escolher o local, me decidi por fazer a requalificação de um Parque Urbano o Parque Municipal do Mocambo. Um projeto que envolve urbanismo, um pouco de arquitetura e paisagismo. Uma tentativa de levar o que aprendi na faculdade de arquitetura para o parque em que vivi minha infância, um local que sofre muito com a falta de manutenção e descaso político.

Parque Municipal do Mocambo

Em breve postarei minhas propostas projetuais...


Estudo Sobre a Imigração Árabe em Uberlândia


Sempre acreditei que a cultura do local influência muito na arquitetura e no urbanismo da cidade. Pensando nisso desenvolvi em 2010/2011 um Projeto de Pesquisa intitulado: O Impacto do Imigrante no Ambiente Urbano: Uberlândia (1970-2000). Onde estudei os imigrantes sírios e libaneses, determinantes na transformação de Uberlândia. 

Bem, aí vem a pergunta: Porque escolhi falar sobre os árabes? Não sou descendente árabe nem nada parecido, mas acho a cultura interessante e descobri diversas peculiaridades nela. Além disso, minha orientadora atentou me sobre a lacuna cientifica que existia sobre o assunto, ou seja, quase não existem estudos sobre o assunto em Uberlândia. 

O estudo é multidisciplinar envolve Sociologia Urbana, História e Urbanismo, busca entender as transformações urbanas através da cultura de um local ou de um grupo étnico.

 A pesquisa rendeu algumas publicações quem se interessar e quiser aprender um pouco mais sobre o assunto:

  • A Influência dos Grupos Étnicos no Cenário Urbano: O caso da imigração árabe em Uberlândia. Revista Horizonte Cientifico, Uberlândia, 05 dez. 2011.


  • A Integração dos Imigrantes Sírios e Libaneses no Cenário Urbano Brasileiro. In: RNIU, 2010, Barranquilla. Independencia, Democracia e Processos Urbanos, 2010.
http://www.rniu.buap.mx/enc/pdf/xxxiii_m5_rosaamorim.pdf
  • O papel dos imigrantes sírios/libaneses na (trans)formação do cenário urbano de Uberlândia, 1970-2000. In: IX RAM Culturas, Encontros e Desigualdades, 2011, Curitiba. X RAM Culturas, Encontros e Desigualdades, 2011. 
  • A Influência da cultura árabe em Uberlândia


Divirtam-se!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Estudo Preliminar. API- Urbanismo



O Ateliê de Projeto Integrado – Urbanismo, consiste em desenvolver um projeto de intervenção no trecho da BR 365, compreendido entre a cidade de Uberlândia e Romaria.

O Ateliê de Projeto Integrado – Urbanismo, então, tem como objetivo desenvolver um projeto de intervenção na Paisagem ou através de equipamentos urbanos no trecho. Levando em consideração a borda/periferia urbana e rural e tendo como diretriz quatorze paradas ou intervenções pontuais ao longo do caminho, como marcos ou pontos de assistência, fazendo uma referência a via sacra, caminho percorrido por Jesus Cristo desde o momento que é condenado até o monte Calvário, onde é crucificado.

As estações III, VII e XIV que na Via Sacra representação os momentos em que Jesus cai, no projeto são as estações onde ocorrem as maiores intervenções, pontos de apoio estruturados, montados durante o período da festa.


As estações III, VII e XIV que na Via Sacra representação os momentos em que Jesus cai, no projeto são as estações onde ocorrem as maiores intervenções, pontos de apoio estruturados, montados durante o período da festa.
Os apois são pensados a partir de módulos de estocagem, banheiro, cozinha e descanso, esses módulos são montados elementos estruturais metalicos com placas de vedação USB (0,6mx 2,4m), um sistema fácil de ser montado e transportado.


Os módulos são unidos por um gride elevado do solo a uma altura variável, permitimdo a nivelação da estação independente da topografia do local, esse gride é de estrutura metálica e forro também em placas USB. Optamos por elevar o gride do solo para não interferir na topografia, sobre a qual se tem poucos dados, a maioria dos locais já sofreu intervenção na topografia.
Sobre esse gride além dos módulos temos planos, que dividem o espaço em sub-áreas, possibilitando maior privacidade em alguns locais. Esses planos avançam para fora do gride, como uma espécie de mobiliário que se integra ao local.
A cima do gride, módulos e painéis, uma cobertura fixa, feita em concreto. Essa cobertura hora avança Para além da área de ação do gride, hora se contrai deixando expostas as estruturas de apoio.
Tudo foi pensado e desenhado a partir de planos, a união de linhas ideias e objetivos.

Um fato considerado no projeto é a duplicação da rodovia BR-365. Em cada estação foi analisado em que sentido ocorreria essa duplicação. Os desenhos e ideias foram feitos a partir dessa duplicação.


Nas estações ou pontos de apoio das cidades de Panamá-GO e Trindade-GO, notamos que o local é marcado por painéis onde o romeiro é instruído sobre a passagem bíblica á qual a estação se refere. Optamos por não marcar as estações com painéis da via sacra e sim com mobiliários que funcionam como marcos e elemento de unidade do projeto.
 Fazemos uma releitura dos painéis, entendendo-os como planos. Unimos a ideia da artista Claudia Ahimsa autora da exposição Segredos exibida no Centro Cultural Oscar Niemeyer, que entende a cruz como uma intercessão de planos. A partir disso criamos o mobiliário diversas leituras dos planos da cruz, esse mobiliário é fixo nas estações e varia de uso para cada local.


Todas as estações são marcadas com uma pavimentação diferenciada (pedra macaquinho marrom, como da praça das igrejas de Romaria e Trindade) do caminho em que os romeiros percorrem (terra batida). Dando destaque e delimitando seu espaço. Essa transição entre as paginações de piso será feita lentamente e de forma continua. A paginação foi escolhida seguindo critérios de exigir pouca manutenção, ser um material permeável ou semipermeável e não dificultar a caminhada do romeiro.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Desenvolvimento da Proposta Projetual 2

MUSEU DA MEMÓRIA E MILITAR E ESCRITÓRIOS

O bloco C, composto de três andares.
Dois andares destinados ao museu com área para exposição , sala de acervo, sala de administração, cafeteria, copa e área de serviço.




O terceiro andar é destinado a escritórios, uma área livre onde as divisões de espaços ocorreram com paredes leves, com tamanhos de salas que variam de acordo com a demanda. Exibimos uma das possibilidades de layout para o espaço.

CORTES

Proposta Projetual 2

O PROJETO
Todos os edifícios construídos são elevados por pilotis, com o intuído de liberar o nível do térreo, formando uma praça no terreno todo. A praça esta dividida em dois patamares e está a um metro abaixo do nível da rua Joaquim Saraiva e dois metros a baixo da rua  Afrânio Rodrigues da cunha, esta conexão de níveis é feita por escadarias e rampas, mantendo a acessibilidade em toda praça.
A paginação da praça e calçadas será toda em pedrinhas portuguesas, abundantes na região, uma forma de convidar quem está de passagem a entrar na praça, cortar caminho e utilizar o espaço.

IMPLANTAÇÃO
O principal intuito da praça é promover a interação dos moradores, vizinhos e estudantes da Escola Rene Giannetti. Os moradores dos blocos A e B são em geral pessoas que estão de passagem na cidade, conhecem pouco da cidade e ainda não tem muitos conhecidos, buscamos a interação desses moradores com a cidade.
Na praça ocorreram exposições referentes ao Museu, como esculturas e grandes objetos, como forma de atrair o público para as atividades culturais exibidas no museu.
A praça abriga lanchonete, banca de revista, quadra de peteca, deques para descanso e ares livres para usos diversos, o projeto oferece vários locais sombreados que incentivam a permanência do usuário no local.

Além disso, o estacionamento está no nível da rua João Inácio Lemes, a parte mais baixa do terreno, diminuindo assim o montante de terra removido para construção.

ESTACIONAMENTO
Optou-se por criar um estacionamento subterrâneo para o nível de o térreo permanecer livre para integração dos edifícios.
O estacionamento é dividido  em três partes.:
 Vagas do bloco A(RESIDENCIAL)= 35 vagas
Vagas do bloco B (RESIDENCIAL)= 40 vagas
Vagas do bloco C (COMERCIAL) = 45 Vagas
Não oferecemos duas vagas na garagem por apartamento porque algumas residências são para uma única pessoa, sendo desnecessário duas vagas. O bloco B possui mais vagas de estacionamento porque possui cinco andares de apartamentos, enquanto o bloco A possui quatro andares.
As vagas do tipo C são destinadas aos escritórios e ao Museu da Memória Militar.
O estacionamento conta com três acessos verticais por escadas e elevadores, além de elevador de serviços para a área comercial. 
CORTES


 FACHADAS



domingo, 28 de novembro de 2010